Em comerciais de TV, eu já vi camiseta viajante, produto que tira encardido de sutiã... O que aconteceu com a minha calcinha não apareceu na televisão, mas eu conto para vocês.
Comprei uma lingerie belíssima, de marca super hiper mega fashion, carésima, enfim, era para abalar... e abalou... os meus nervos.
Usei e, obviamente, fui lavar. Tudo conforme a etiqueta, ou seja, sabão neutro, secar à sombra - fácil porque moro em apartamento, blá, blá, blá, olha, só faltou eu fazer um cafuné tamanha a delicadeza com que tratei a dita cuja. Na primeira lavada, a calcinha foi manchando todinha, tipo, como se saísse a tinta.
Telefonei para o SAC da empresa e expliquei o ocorrido. Pediram-me mil desculpas e prometeram enviar outro produto. Só fizeram uma única solicitação: Que eu enviasse o artigo defeituoso para que eles pudessem corrigir futuras falhas e melhorar o desempenho da fabricação.
Tá, fazer o que? Se é para o bem do universo feminino - e da parcela do masculino que também gosta de calcinha - eu topei mandar a lingerie para as análises. Desliguei o telefone e, sério, não deu 15 minutinhos, tinha um motoboy de uma famosa transportadora na minha porta.
Fiquei um tanto constrangida na hora de entregar a minha peça íntima sabendo que ela seria devassada num, sei lá, centro de pesquisas de calcinhas e afins. Acondicionei num pacote bem discreto e não faço idéia se o motoboy com cara de tarado sabia do conteúdo que ele levaria para passear. Na verdade, viajar, porque a empresa é numa cidade distante da minha.
Dias depois, eu recebi um comunicado por e-mail. Era longo, cheio de termos técnicos, peguei o dicionário, traduzi todo o "laudo" e vou resumir para vocês: A luz da ciência deu como parecer o uso de alvejante na lavagem.
Não ficou claro se culparam o sabão, cujo rótulo garantia a neutralidade, ou o meu desempenho ao lavar minhas roupas. Mas essa foi a razão da ciência para eu não ser merecedora de uma calcinha nova. E avisaram que a tal peça íntima, já toda estropiada pelo laboratório, faria a viagem de volta a Santos.
Não ficou claro se culparam o sabão, cujo rótulo garantia a neutralidade, ou o meu desempenho ao lavar minhas roupas. Mas essa foi a razão da ciência para eu não ser merecedora de uma calcinha nova. E avisaram que a tal peça íntima, já toda estropiada pelo laboratório, faria a viagem de volta a Santos.
Eu chamaria isso de uma extra piada, pois, comprovar a moral da empresa devolvendo o que é tão intimamente meu, independente de quaisquer coisas! Se fosse comestível, eu mandaria engolir. Mas, nessa situação, eu só pude responder: Tentem o endereço do cantor Wando. Talvez tenha alguma utilidade para a coleção dele.
Imagens: Não sou eu na foto, as calcinhas do varal também não são minhas. As imagens são meramente ilustrativas. Fonte no rodapé das fotos.
Luciana, por Enri Cristo ! Cadê a marca da lingerie ?! O mínimo que uma empresa desta merece é ganhar uma bela divulgação gratuita e viral pela internet.
ResponderExcluirBeijins
Realmente, revoltante!
ResponderExcluirNão coloquei a marca por 2 razões: A história não é recente e eles podem ter melhorado o padrão de qualidade. E não lembro a marca do sabão, que pode ter sido um engodo, de repente não era neutro como dizia o rótulo. Daí, falar só a marca da lingerie e não a do sabão e de uma história que não é tão recente, eu achei melhor só contar e nessas alturas do campeonato, é melhor achar graça. Beijosssssssss e obrigada pelos coments.
ResponderExcluir